Reunimos aqui algumas das Biografias mais importantes da Doutrina Espírita. Aproveite para conhecê-las.
* 18/04/1804
† 01/11/1869
Muito se tem escrito sobre a personalidade de Allan Kardec, existindo mesmo várias e extensas biografias sobre a sua obra missionária.
É sobejamente conhecida a sua vida anteriormente ao dia 18 de abril de 1857, quando publicou a magistral obra “O Livro dos Espíritos”, que deu início ao processo de codificação do Espiritismo.
* 29/08/1831
† 11/04/1900
Adolfo Bezerra de Menezes foi conhecido em seu tempo como o Médico dos Pobres. Isto porque ele fazia mais do que ouvir o paciente e prescrever um receituário com remédios homeopáticos (ele foi um médico homeopata). Ele sofria também com o sofrimento de seus pacientes. Era todo amor e bondade, alimentava sempre o desejo de ser útil e procurava a todo instante arrancar de seu interior os maus instintos naturais e substituí-los pelas virtudes cristãs.
* 22/09/1868
† 30/01/1938
Cairbar de Souza Schutel foi um dos maiores vultos do Espiritismo brasileiro. Encarnado em 22 de Setembro de 1868 na cidade do Rio de Janeiro, filho do negociante Anthero de Souza Schutel e de Rita Tavares Schutel, e desencarnado na cidade de Matão, Estado de São Paulo, no dia 30 de Janeiro de 1938, tornou-se incansável propagador da Doutrina Espírita, conseguindo realizar uma obra das mais admiráveis, revelando uma operosidade sem par e uma fé inquebrantável nos ideais reencarnacionistas.
* 26/02/1842
† 04/07/1925
Flammarion foi um homem cujas obras encheram de luzes o século XIX. Ele era o mais velho de uma família de quatro filhos, entretanto, desde muito jovem se revelaram nele qualidades excepcionais. Queixava- se constantemente que o tempo não lhe deixava fazer um décimo daquilo que planejava. Aos quatro anos de idade já sabia ler, aos quatro e meio sabia escrever e aos cinco já dominava rudimentos de gramática e aritmética. Tornou- se o primeiro aluno da escola onde frequentava.
* 02/04/1910
† 30/06/2002
Francisco Cândido Xavier, mais conhecido por Chico Xavier, considerado o médium do século e o maior psicógrafo de todos os tempos, nasceu em Pedro Leopoldo, pequena cidade do estado de Minas Gerais, Brasil, no dia 2 de abril de 1910.
Filho de um operário pobre e inculto, João Cândido Xavier, e de uma lavadeira chamada Maria João de Deus, falecida em 1915, quando o filhinho contava apenas com cinco anos de idade. Nesta altura, Chico tinha mais oito irmãos, tendo todos sido distribuídos por vários familiares e pessoas amigas. Como órfão de mãe em tenra idade, sofreu muito em casa de pessoas de precária sensibilidade.
* 12/08/1912
† 10/02/1980
Corina Novelino nasceu na cidade de Delfinópolis (MG) a 12 de agosto de 1912. Foram seus pais, José Gonçalves Novelino e Dona Josefina Novelino. Teve mais quatro irmãos: Geni, Eusápia, Jandira e Eurípedes Novelino.
Seus pais transferiram residência para Sacramento quando ela ainda era muito criança. Foi matriculada no Colégio Allan Kardec, fundado e dirigido por Eurípedes Barsanulfo, tendo o privilégio de ter sido sua aluna, e oportunidade que soube aproveitar de seguir os seus exemplos. Fez-se querida de toda a comunidade, sendo considerada benemérita educadora e verdadeira dama da caridade, por tudo que realizou em favor daquela cidade.
Emmanuel é o nobre Espírito responsável por um grande trabalho missionário. Foi o guia Espiritual do Médium Francisco Cândido Xavier. Coração Generoso, sabe repartir-se continuamente em amor e simpatia, atendendo aos sofredores que o buscam. Sábio condutor de almas, sua palavra de luz se tem dirigido, sem distinções, a todos os que lhe batem à porta do coração, em dádivas de paz, de esclarecimento e de bom ânimo.
* 01/05/1880
† 01/11/1918
Eurípedes Barsanulfo nascido em 1º de maio de 1880, na pequena cidade de sacramento, estado de Minas Gerais, e desencarnado na mesma cidade, aos 38 anos de idade, em 1º de novembro 1918. Logo cedo, manifestou-se nele profunda inteligência e senso de responsabilidade, acervo conquistado naturalmente nas experiências de vidas pretéritas.
Era ainda bem moço, porém muito estudioso e com tendências para o ensino, por isso foi incumbido pelo seu mestre-escola de ensinar aos próprios companheiros de aula. Respeitável representante político de sua comunidade, tornou-se secretário da irmandade de São Vicente de Paula, tendo participado ativamente da fundação do jornal “gazeta de sacramento” e do “liceu sacramentano”. Logo se viu guindado à posição natural de líder, por sua segura orientação quanto aos verdadeiros valores da vida.
* 25/09/1914
† 09/03/1979
José Herculano Pires nasceu 25/09/1914, na antiga Província de Avaré, Zona Sorocabana. Filho do farmacêutico José Pires Correa e da pianista Bonina Amaral Simonetti Pires. Fez seus primeiros estudos em Avaré, Itaí e Cerqueira César. Revelou sua vocação literária desde que começou a escrever. Aos nove anos fez o seu primeiro soneto, um decassílabo sobre o Largo São João, da cidade natal. Aos 16 anos publicou seu primeiro livro, Sonhos Azuis (contos) e aos 18 anos o segundo livro, Coração (poemas livres e sonetos). Já possuía seis cadernos de poemas na gaveta, colaborava com jornais e revistas da época, da Província de São Paulo e do Rio.
* 01/01/1846
† 12/03/1927
Léon Denis nasceu numa aldeia chamada Foug, situada nos arredores de Tours, na França, a 1º de Janeiro de 1846, numa família humilde. Cedo conheceu, por necessidade, os trabalhos manuais e os pesados encargos da família. Desde os seus primeiros passos neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar de brincadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias, conseguindo assim, com esforço próprio desenvolvera sua inteligência. Tornou-se um autodidata sério e competente.
* 22/10/1922
† 01/10/1946
Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: “Pai Nosso”, “Amizade”, “Palavras do Coração”, “Cartilha do bem”, “Evangelho em Casa”, “Deus Aguarda”, “Mãe” etc. e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro – seu nome de batismo – foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças.