A Casa Espírita Eurípedes Barsanulfo, tem a alegria de poder contar com um grupo de Teatro - o TEAR - Teatro Espírita Amor e Arte -, formado por evangelizandos, evangelizadores, frequentadores e trabalhadores dos diferentes setores da casa, bem como, colaboradores de outras instituições e voluntários, que se propõem a desenvolver um trabalho voltado para a evangelização de espíritos por meio da arte cênica.

A finalidade do grupo é levar ao publico mensagens de conteúdo doutrinário, sobretudo visando o estímulo ao exercício da caridade e do amor ao próximo de forma lúdica e fácil compreensão, promovendo apresentações que também possam gerar recursos materiais e revertê-los em benefício das obras sociais da CEEB, bem como de outras instituições que se disponibilizem para apresentações do Grupo.

Se você deseja mais informações ou participar de alguma forma do TEAR, entre em contato conosco: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

"SOMOS TEAR

E há pessoas que ainda dizem que não acreditam no trabalho dos espíritos! Ronaldo Óliver participava da equipe que preparava a sopa na Casa de Eurípedes, quando um dia manifestou o desejo de fazer algum trabalho voltado para o teatro. Imediatamente, encontrou no amigo Zé Carlos o eco necessário para o pontapé inicial. Zé chamou a Maria, coordenadora do departamento de arte da Evangelização, que de pronto ficou muito animada. Definidas as tarefas, Ronaldo ficou de pôr tudo no papel para formalizar o início – Você pôs? Nem ele! – Meses se passaram sem que se vissem ou se falassem. Depois de seis meses, uma inquietação começou a tirar o nosso amigo Ronaldo da zona de conforto.

Sinopse

Recados da Vida é um espetáculo teatral de aproximadamente noventa minutos, que apresenta três esquetes, interligadas entre si por uma temática única: a significação das relações afetivas diante da inexorável realidade da morte. O texto segue uma estrutura narrativa que apresenta o cotidiano e os conflitos nele contidos. Ao final de cada esquete, a moral cristã ligada à temática central é trazida por personagens que observam as tramas desenvolvidas e nela interferem de modo a se configurarem como elementos atuantes pertencentes à história e representantes da moral. Ao final do espetáculo, os mentores Jardel e Zuka amarram as três partes da narrativa de forma a dar a entender ao espectador que, além das observações pontuais feitas por um elemento representante da moral cristã a cada fim de cena, há uma observação geral da temática que permeia todos os momentos do texto.

Recados da Vida se enquadra no grupo das comédias, embora o drama esteja presente em todo o texto. Reproduz situações do cotidiano, verossímeis ou inverossímeis, que tendem a arrancar boas risadas do público. Apesar de apresentar durante toda a trama a figura triste da morte, o texto é leve e conta com muito bom humor. Isso faz com que o interlocutor assimile a mensagem sem precisar se afetar emocionalmente com tristeza e pesar; pelo contrário, a assimilação do aprendizado se dá de maneira bastante confortável e imperceptível – marca dos textos desenvolvidos e montados pelo Grupo Tear.

Com poucos objetos de cena e cenário simples, conta com a atuação de doze atores que se revezam em vinte personagens. A escolha do repertório musical contempla canções seculares, espíritas e autorais, compostas especificamente para este espetáculo. A luz se configura como elemento de comunicação com o público, separando espaços e contextualizando-os nos planos físico e espiritual.

Sob a direção de Alexandre Flexa, supervisão de Ronaldo Oliveira e produção de Maria Carvalho, o Grupo Tear tem alguns Recados da Vida para dar.

Sinopse

Mais vivo do que nunca é a idealização de um teatro espírita que ao mesmo tempo em que se pretenda didático, busca o entretenimento saudável. Aborda temas complexos e profundos, relativos à Lei de Causa e Efeito, mas com a simplicidade externada pelas personagens que se humanizam, universalizando as características expostas na trama.

O espetáculo é norteado para a exposição da problemática dos espíritos que, desencarnados, não conseguem ascender a níveis mais altos de espiritualidade e se detêm por longo tempo presos aos seus interesses terrestres, paixões e dívidas. A ignorância das leis que regem o universo, ignorância da Lei do Amor, é abordada sob o ponto de vista dos espíritos superiores, representados pelo instrutor Jardel, que tem Zuka, uma moça simples, nordestina recém-desencarnada, como aprendiz.

Em outro núcleo cênico, está a casa espírita. Ali, Madalena, mentor espiritual da casa, cuida das questões inerentes à estabilidade espiritual do lugar para que os trabalhos de atendimento continuem funcionando.

Em determinado momento, os núcleos se unem e as vertentes narrativas se direcionam a um único ponto: a reunião na casa espírita para onde são levados os espíritos do umbral, que deverão receber palavras de ânimo e esperança no desfecho da história.

Com, aproximadamente, uma hora e meia de duração, o espetáculo promete, com muito riso e diversão, tematizar e esclarecer questões complexas que fazem parte da vida do homem e cuja compreensão e resolução transcendem o mundo físico.

Vale ressaltar que, ademais dos espaços demarcados para a localização da trama, o tempo é fator importante: Mais vivo do que nunca tem sua localização temporal contemporânea. Acontece em nosso tempo. Isso gerou a criação de um figurino, embora extravagante em alguns personagens, familiar para a maioria das pessoas.

Com ares de teatro pós-moderno, o recurso utilizado para a troca de cenários compõe um quadro independente e descompromissado com os vieses narrativos. Sanderléia e Wanderléia, duas criaturas caricaturadas como empregadas - não se sabe de quem ou de onde - entram em cena para a troca de cenário e dão vazão ao imaginário coletivo que denota medo dos mortos. Brincam com essa questão e costuram as cenas que dependem de componentes diferentes para suas montagens.

Sinopse

A peça FABIANO - Um Apóstolo da Caridade é uma biografia da vida desse franciscano que se tornou um dos guias espirituais do nosso país.

A peça mostra a vida de Fabiano de Cristo desde o seu nascimento, até a sua morte e chegada ao mundo espiritual. Baseada na obra de Roque Jacinto, “Fabiano” conta com um figurino de época impecável, além de imagens cinematográficas que contribuem para a narrativa.    

Sinopse

A peça teatral Eurípedes Barsanulfo: uma vida de doação mostra os grandes feitos desse brasileiro, nascido em Sacramento, Minas Gerais, no final do século XIX, que dedicou sua existência nessa encarnação ao socorro aos necessitados do corpo e da alma, ampliação do conhecimento promovido pela escola e propagação do espiritismo nascente. Dotado de diversas faculdades mediúnicas, Eurípedes Barsanulfo exemplifica a caridade em seu conceito mais amplo.

O Espetáculo, com duração de uma hora e quinze minutos, retrata com muita sensibilidade, através das diversas manifestações artísticas, como a música e a dança, fatos marcantes da vida desse que foi apontado por Chico Xavier como o Apóstolo do Triângulo Mineiro, recebendo, ainda, o título de Apóstolo da Caridade, tal a sua determinação na prática do bem.

Vale assistir e se emocionar com a obra, cujo texto é de Ronaldo Óliver. Um figurino adaptado à época - passagem de século -, com extrema beleza, compõe, ao lado de músicas de rara sensibilidade e coreografias elaboradas pelo bailarino do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, Luizcarlos Cavalcante, que assina, ainda, a direção do espetáculo, o clima propício para que a arte se manifeste em suas múltiplas nuances e exerça o papel de evangelizar, o que para nós do grupo TEAR - Teatro Espírita Amor e Arte - caracteriza-se como o mais importante papel.